quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Como votar buscando a felicidade


Uma questão em relação às eleições e à felicidade da Psicologia da Felicidade



Imagem de Niek Verlaan por Pixabay


          Para os utilitaristas, qualquer pessoa deveria tomar suas atitudes com a finalidade de proporcionar a maior quantidade de felicidade para o maior número de pessoas. Disso se conclui que, para eles, ao se pensar em um candidato, deveríamos pensar em votar naquele que proporcionasse o melhor para a nação como um todo (e por que não para toda a humanidade).
          Contudo, segundo a minha opinião, essa seria uma escolha errada. Para começar, pouco se sabe a respeito das reais intenções dos candidatos (E a maioria das pessoas vota mesmo é por identificação, ou com o candidato, ou com o partido). Além do mais, como saber se o que ele propõe irá causar a maior quantidade de felicidade para o maior número de pessoas?
          A única coisa que você pode ter noção, entretanto, é o quanto de felicidade as propostas dele poderão lhe beneficiar. Portanto, vote pensando na sua felicidade, não na dos outros! Parece uma visão completamente egoísta, mas pense assim. Se todos votarem tentando adivinhar o que será melhor para os outros no geral, poderão todos seguir uma visão errada, como já disse. Por outro lado, se todos votarem pensando na sua felicidade, o candidato vencedor será aquele que beneficiará a maior parte da população (pois ganhou o maior número de votos). Isso que é a real democracia!
          E não está correto o contra-argumento que afirmaria que a soma das felicidades individuais poderia não resultar no crescimento da nação como um todo e, dessa forma, todos acabariam sendo prejudicados. Isso porque, quando uma pessoa individualmente pensar em sua felicidade na hora de votar, na grande maioria dos casos, ela também estará levando em consideração o crescimento da nação, pois isso torna-se benéfico para a maioria.
          Claro, aqui se fala na maioria; ou seja, haverão casos em que uma pessoa votará em um candidato, por exemplo, porque será diretamente beneficiado por ele, embora saiba que, no total, o candidato poderá não ser o melhor para o país. Mas isso está correto, segundo o meu argumento. Se o candidato for benéfico para este e para outros poucos indivíduos, mas maléfico para a maioria, ele perderá as eleições. Volto a afirmar: isso é a real democracia.